Você sabe mais que um supercomputador? Se em 1996, quando a internet começava a dar suas primeiras engatinhadas no Brasil, uma máquina venceu o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, imagina o que as mais elaboradas versões de computadores não fariam hoje nesta já difundida era de inteligências artificiais?
Este texto começa com duas perguntas, o que naturalmente lhe entrega dois pontos de interrogação. Mas a verdade é que as interrogações são infinitas. É possível fazer sites e sites apenas com perguntas, assim como muitas matérias até mesmo sobre futebol têm, hoje em dia, ao invés de um título clássico – e criativo ou bonito – uma pergunta como manchete (ou título), apenas para surfar na onda dos algoritmos que pescavam insaciavelmente o que usuários lhe perguntavam.
Mas este texto é, também, uma peitada na inteligência artificial. Pois embora ela venha se provar muito útil para vários segmentos e, queiramos ou não, tenha chegado de vez para ficar, ela não sabe TANTO de futebol assim.
Às vésperas do início do Mundial de Clubes de 2025 da Fifa, a primeira edição de quatro em quatro anos em formato expandido com 32 times de todo o globo, um supercomputador da Opta Sports, empresa que é referência em estatísticas esportivas, decretou: a chance de um clube brasileiro levantar o caleidoscópico troféu dourado é menor que 1%.